O modelo QualStrategy que estamos a desenvolver tem por objectivo a junção dos princípios da gestão da qualidade (tendo em vista a obtenção da eficiência organizacional) com o momento do movimento da teoria da gestão estratégica (no âmbito da satisfação de necessidade latentes do consumidor, criando novas oportunidades que garantam a sobrevivência da organização). De acordo com a teoria do momento do movimento, as organizações devem preocupar-se em construir espaços estratégicos próprios que resultam essencialmente de uma filosofia de gestão orientada para os recursos e a inovação (António, 2006). Ao contrário do momento do posicionamento, os auto- res que defendem o movimento assumem o desequilíbrio como uma constante da economia e que o principal (talvez o único) objectivo das organizações consiste em provocar desequilíbrios com vista a cobrar rendas de inovação. Para o momento do movimento não faz sentido prosseguir rendas monopolísticas pois as posições de monopólio são sempre efémeras, sendo preferível a auto-canibalização à efectuada por concorrentes.
No entanto, e muito embora a filosofia de gestão deva estar voltada para a inovação, as organizações necessitam de construir plataformas de estabilidade, isto é, cuidar do presente (aumentar a sua eficiência organizacional) com vista a preparar o futuro (inovar). É sobre a combinação destas perspectivas que o modelo QualStrategy se debruça, tendo em atenção que a transição do posicionamento para o movimento tem sido acompanhada nas ciências da gestão por uma importância crescente da ciência das qualidades relativamente à das quantidades, dominante na fase inicial da gestão científica.
ANTÓNIO, N. (2006). Estratégia organizacional: do posicionamento ao movimento, Lisboa: Sílabo.
CHRISTENSEN, M. (2003). The innovator’s dilemma: the revolutionary book that will change the way you do business, Collins Business.
COURTNEY, H., J. KIRKLAND e P. VIGUERIE (1999). ‘Strategy under uncertainty´, Harvard Business Review, November-December, 68-79.
DEMING, W. (2000). The new economics for industry, government, education, 2ª Ed., Cam- bridge: Massachusetts Institute of Technology.
KANTER, R. (1990). When giants learn to dance, New York: Free Press. POPPER, K. (1934). The logic of scientific discovery, New York: Harper & Row.
Modelo QualStrategy, estratégia, eficiência organizacional
Cláudia Sousa Silva; Anna Sergiyvna Moskalenko
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