A Comunicação como uma das Maiores Causas de Erros em Saúde
A Comunicação como uma das Maiores Causas de Erros em Saúde
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As organizações estão cada vez mais dinâmicas e instáveis, conduzindo a uma maior dependência das equipas e complexidade na composição das mesmas, bem como das competências exigidas. O trabalho em equipa é um componente essencial para alcançar alta fiabilidade e segurança, em especial nas organizações de saúde (Baker et al., 2006). As falhas que ocorrem no trabalho e na comunicação em equipa são frequentes potenciadores de eventos adversos nos cuidados de saúde (Stead et al., 2009).
O objectivo desta revisão da literatura é reunir um corpo de evidência que demonstre de que modo os erros de comunicação influenciam os eventos adversos nos cuidados de saúde, tentando compilar de forma sucinta algumas soluções existentes nesta área, para a melhoria da segurança do doente.
Os resultados sugerem que as falhas de comunicação são um dos principais factores que contribuem para a ocorrência de erros no contexto da prestação de cuidados de saúde. São diversos os métodos propostos pelos autores para a melhoria da prestação destes cuidados, no que diz respeito às falhas de comunicação. Concluiu-se que é importante recorrer a estratégias para melhorar e medir a segurança e a qualidade da comunicação interprofissional na saúde.
Lara Pimenta: Licenciada em cardiopneumologia (ESTeSC, Coimbra, Portugal), Cardiopneumologista no grupo José de Mello Saúde através de AlergoClin, Lda, mestranda em Gestão e Avaliação de Tecnologias em Saúde (ESTeSL, Lisboa Portugal). Interesses em segurança do doente; avaliação da cultura de segurança do doente; gestão de risco, qualidade em saúde; Cardiopneumologia – Provas de Função Respiratória.
Ana Cristina Henriques: licenciada em Cardiopneumologia (ESTeSC, Coimbra, Portugal), mestranda em Gestão e Avaliação das Tecnologias em Saúde (ESTeSL, Lisboa, Portugal). Exerce funções como Cardiopneumologista no Laboratório de Fisiopatologia Respiratória do serviço de Pneumologia do Hospital de Santa Maria (Lisboa, Portugal). Interesses: segurança do doente, avaliação da cultura de segurança do paciente, qualidade em saúde, gestão da qualidade em saúde.
Margarida Eiras: Licenciada em radioterapia (ESTeSL, Lisboa, Portugal), mestre em gestão dos serviços de saúde (ISCTE, Lisboa, Portugal)e em gestão da qualidade dos serviços de saúde (Universidade de Murcia, Espanha), doutoranda na Escola Nacional de Saúde Pública, Lisboa, Portugal. Interesses em segurança do doente; avaliação da cultura de segurança do doente; qualidade em saúde; radioterapia externa; Avaliação de Tecnologias em Saúde.
Gilda Cunha: Professora Coordenadora da Área Científica de Matemática na ESTeSL – IPL. É licenciada em economia (ISEG – UTL) e Mestre em Estatística e Gestão de Informação (ISEGI – UNL). Constituem áreas de Investigação e interesse a Bioestatística, Saúde Pública, Qualidade na Saúde, Controlo Estatístico do Processo, Avaliação de Tecnologias em Saúde.
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Comunicação, Erros em Saúde, Eventos adversos, Segurança do doente.