Qualidade e políticas públicas O papel do Estado ou a falta dele
Qualidade e políticas públicas O papel do Estado ou a falta dele
Índice
1. Introdução
2. A evolução do SPQ
3. Modelos de excelência – PEX-SPQ
4. Considerações adicionais
5. Conclusão
A promoção e o desenvolvimento da Qualidade em qualquer País pressupõem a definição de uma clara e consistente estratégia para a Qualidade. A definição, e particularmente a implementação de tal estratégia requerem a existência de adequadas políticas públicas e o empenhamento do poder político. Ao longo deste artigo procurou demonstrar-se, não de forma sistemática, mas recorrendo a alguns exemplos, que as políticas públicas têm sido deficientes e erráticas e que existe uma clara falta de empenho do poder político na área da Qualidade. São avançadas ideias conducentes à ultrapassagem desta deficiência.
Luís Lourenço is a retired Associate Professor at Management and Economics Department of University of Beira Interior and a researcher at NECE. He holds an undergraduate degree in Management from University of Beira Interiror and a M.Sc. and a Ph.D. degree in Industrial Management from Clemson University. He has taught several courses on the Production and Operations Management and Quality Management areas. He has published several papers in national and international journals and conference proceedings.
Editideias (2008), Sistema Português da Qualidade-25anos, ISBN 978-989-96032-0-2.
DGAEP – Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (2018). Resultados do Inquérito sobre a Aplicação da CAF na Administração Central do Estado, Acedido em 29 de março se 2019, em: https://www.caf.dgaep.gov.pt/media//publicacoes/RESULTADOS_InqueritoCAF_Adm_Central_Junho2018.pdf
Juran, J. M. (1994). The Upcoming Century of Quality. Quality Progress, 27 (8): 29-37.
Lourenço, Luís (2000) Modelos de excelência na implementação da gestão pela qualidade total. II seminário Luso-Espanhol de Economia Empresarial, Covilhã, 24 de Novembro;
Madureira, C., Rodrigues, M. e Asensio, M. (2013). Análise da evolução das estruturas da administração pública central portuguesa decorrente do PRACE e do PREMAC), Direção-Geral da Administração e do Emprego Público. Acedido em 29 de março se 2019, em: https://www.dgaep.gov.pt/upload/estudos/evolucao_estruturas_ap_web.pdf
Pimentel, P. e Pires A.R. (2017). O Impacto dos Reconhecimentos EFQM na Gestão das Organizações. Qualidade. 1: 22-26.
Pires, A.R. (2013). Um novo pensamento que gere novas soluções e um SPQ favorável às mudanças. Qualidade. 3: 24-31.
Reeves, C., e Bednar, D., (1994). Defining quality: Alternatives and implications. Academy of Management Review, 19 (3): 419–445.
Santos, J.M., (2019). Qualidade Total. Portugal Global, Março: 12-19. Acedido em 24 de março se 2019, em: http://www.revista.portugalglobal.pt/AICEP/PortugalGlobal/Revista11/
Saraiva, P.M. (2018). 2019: Qualidade em Movimento! Qualidade. 4: 4.
Saraiva, P.M. (1999). O Futuro das ISO 9000. Qualidade. 3: 14-21.
Saraiva, P.M., D’Orey, J.L., Sampaio, O., Reis, M., Cardoso, C., Pinheiro, J. e Tomé, L. (2010). O Futuro da Qualidade em Portugal, Associação Portuguesa para a Qualidade, Lisboa.
Sousa, C. (2008). SPQ – Sistema Português da Qualidade, Cadernos Técnicos. Centro de Apoio Tecnológico à Indústria Metalomecânica (CATIM), Porto. Acedido em 24 de Março se 2019, em: http://www.catim.pt/Catim/PDFS/SPQ.pdf
Suárez, E., Calvo-Morab, A., Roldán, J.L. e Periáñez -Cristóbal, R. (2017). Quantitative research on the EFQM excellence model: A systematicliterature review (1991–2015). European Research on Management and Business Economics 23: 147–156.
Van Der Wiele, A., Williams, A. R. T. e Dale, B. G. (2000). Total Quality Management: Is It a Fad, Fashion or Fit? Quality Management Journal, 7, (2): 65-79.
Papel do Estado; Políticas públicas; Qualidade.