Conciliação entre a Vida Profissional e a Vida Familiar no Quadro da Responsabilidade Social das Organizações: Perceção dos Trabalhadores de Uma Autarquia
Conciliação entre a Vida Profissional e a Vida Familiar no Quadro da Responsabilidade Social das Organizações: Perceção dos Trabalhadores de Uma Autarquia
Índice
1. Introdução
2. Enquadramento Teórico
3. Metodologia de Investigação
4. Estudo de Caso
5. Discussão de Resultados
6. Conclusões
A presente investigação teve origem numa Dissertação de Mestrado em Gestão – Especialização em Recursos Humanos da Universidade de Évora e tem como principal objetivo analisar se uma autarquia do Alentejo considera as questões da conciliação entre a vida profissional e a vida familiar nas suas práticas de responsabilidade social interna.
A metodologia escolhida foi o estudo de caso, recorrendo-se a uma amostra pré-definida de trabalhadores para aplicação de um inquérito por questionário construído e adaptado de Antunes (2013), Brites (2015), CE (2001), CITE, Código do Trabalho, Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, Guerreiro, Lourenço e Pereira (2006), Santos (2010) e Silva (2012) e, à realização de entrevistas semiestruturadas a informantes-chave, cujo guião se baseia no questionário deste trabalho e no guião de Romeiro (2017).
Os resultados revelam que existe uma clara tendência para as práticas de conciliação se centrarem numa perspetiva essencialmente legal, apesar da autarquia estudada ter algumas medidas que vão além da lei. Perante este cenário, pode afirmar-se que a organização é socialmente responsável no que toca a estas questões, cumprindo a vertente legal de um quadro de responsabilidade social e completando-a com iniciativas que evidenciam a filantropia, ainda que os participantes tenham maior perceção de responsabilidade social organizacional ao nível externo.
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Comprometimento organizacional, conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, responsabilidade social organizacional.