Identificação do Doente em Contexto Hospitalar
Identificação do Doente em Contexto Hospitalar
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Introdução: A Organização Mundial de Saúde classifica a identificação do doente como a primeira meta internacional de segurança, devendo os hospitais desenvolver estratégias para a sua implementação.
Metodologia: Trabalho descritivo e transversal com o objetivo de estudar o modo como os enfermeiros dos serviços de internamento e do ambulatório de um hospital central percecionam e vivem o processo de identificação do doente.
Resultados: Observaram-se as atividades desenvolvidas pelos enfermeiros que aceitaram participar no estudo, durante 100 horas. Identificaram-se 566 oportunidades de identificação do doente, 49% das quais antes da administração de medicação. No final do período de observação foi aplicado questionário. Amostra, maioritariamente feminina (80%) e licenciada (61%), refere que 67% dos profissionais não teve formação específica em segurança do doente.
Conclusão: Muitos enfermeiros desconhecem os identificadores inequívocos, considerando alguns o número da cama como um dado de identificação. Embora o uso de pulseira para identificação dos doentes faça parte da rotina dos serviços, a realidade demonstra que ainda não há a cultura de a conferir antes dos procedimentos, desconsiderando-se, este importante recurso de prevenção de eventos adversos. Formação e auditorias à aplicação do procedimento de identificação do doente e o desenvolvimento de uma cultura de segurança com registo de eventos adversos, pode ajudar à identificação de potenciais problemas e ajudar a melhorar os procedimentos de identificação inequívoca do doente.
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Identificação do doente, Qualidade, Segurança do Doente.